O intestino tem papel fundamental no bom funcionamento do nosso corpo, na manutenção da saúde e na prevenção de doenças. Cada dia mais, a importância do equilíbrio da flora intestinal tem sido abordada quando o assunto é promoção da saúde, controle de peso e bem-estar mental.
O Maio Roxo é um exemplo disso. O mês de maio foi dedicado à campanha de conscientização das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), como Doença de Crohn e Colite Ulcerativa, e ganhou a cor roxa como marca da campanha.
Criada pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), a campanha do Maio Roxo acontece todo ano e possui o objetivo de conscientizar a população da importância do cuidado com a saúde do intestino e do diagnóstico precoce. As DIIs não possuem cura e precisam de acompanhamento médico.
Funções do Intestino
A função do intestino vai muito além de simplesmente absorver nutrientes e eliminar os resíduos alimentares através da massa fecal. A microbiota intestinal está associada a importantes processos biológicos como a modulação do sistema imune e a produção de neurotransmissores e hormônios.
Problemas intestinais não tratados podem evoluir para alterações sérias que impactam na saúde do indivíduo e podem refletir consequências socioeconômicas importantes.
- Modulação do Sistema Imunológico
Cerca de 70% das células de defesa do nosso corpo estão presentes no intestino. O bom funcionamento intestinal está diretamente ligado ao fortalecimento do sistema imunológico e à prevenção de doenças.
Além das células de defesa, em constante atividade, presentes na mucosa do intestino, temos trilhões de bactérias que colonizam o local, e essas bactérias compõem a camada mucosa de proteção que reveste a parede do intestino. Por isso, existe a recomendação do consumo de probióticos, para ajudar na recomposição e manutenção de uma flora intestinal saudável.
Essa barreira é responsável por evitar a entrada de patógenos (organismos que têm o potencial de causar doenças) através da parede do intestino, deixando passar somente os nutrientes que serão utilizados nas funções biológicas.
O intestino é a principal via de entrada de microrganismos no corpo e, por isso, o bom funcionamento do sistema digestivo não pode ser negligenciado.
- Produção de Neurotransmissores e Comunicação Nervosa
Existe uma conexão direta entre o intestino e o cérebro. Aproximadamente 500 milhões de células neurais levam e trazem informações do cérebro para o intestino e do intestino para o cérebro o tempo todo.
O intestino é considerado o segundo cérebro do corpo exatamente por possuir milhões de neurônios e participar ativamente da produção de hormônios, como dopamina, acetilcolina e serotonina. A serotonina, em especial, tem 90% de sua síntese realizada no intestino.
O intestino influencia na sensação de saciedade, de felicidade, no bem-estar geral, no controle do humor e, até, na capacidade de concentração e foco. A manutenção da saúde intestinal é fundamental para o equilíbrio da produção de neurotransmissores e hormônios, e quando acontece um desequilíbrio na flora intestinal, os sintomas não são apenas locais, como prisão de ventre, gases, cólicas e desconforto abdominal. Alterações emocionais e nervosas também ocorrem; como estresse, irritabilidade, tremores.
Tanto a imunidade quanto a produção de neurotransmissores são influenciáveis pela flora intestinal.
Papel da Flora Intestinal para a Saúde do Corpo
A microbiota intestinal (flora intestinal) é composta por trilhões de microrganismo, que atuam juntamente com o sistema nervoso na regulação do sistema digestivo, imune, nervoso e hormonal.
A flora intestinal age de forma ampla e complexa:
- Influencia nos movimentos peristálticos;
- Melhora a absorção de nutrientes e de água;
- Combate os agentes infecciosos;
- Promove sensação de saciedade;
- Melhora o humor e ajuda a controlar a ansiedade;
- Regula os níveis de triglicérides e glicose;
- Participa da produção de hormônios e neurotransmissores.
Se ocorre um desequilíbrio na flora intestinal, processos inflamatórios locais podem ocorrer e, se não tratados, podem desencadear ansiedade, obesidade, síndrome metabólica, DIIs e, segundo estudos recentes, o desequilíbrio intestinal pode ter relação com o desenvolvimento da Doença de Parkinson.
Relação Entre o Intestino e a Doença de Parkinson
Estudos recentes sugerem a ocorrência de inflamação intestinal como eventual fator desencadeante da Doença de Parkinson.
Segundo o Ministério da Saúde, a Doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa que afeta as células nervosas (neurotransmissores) que produzem a dopamina. A deficiência de dopamina, por sua vez, afeta diretamente os movimentos provocando tremores, movimento mais lento e rigidez muscular.
Essa nova tese reforça a importância da modulação intestinal para a prevenção de doenças e promoção da saúde. Nesses estudos, foi observado um padrão nas alterações da população de microrganismos intestinais em pessoas com DP, e uma proposição foi levantada; muitos pacientes diagnosticados com DP apresentam problemas gastrointestinais anos antes dos sintomas físicos aparecerem.
Alterações intestinais comuns nos pacientes com DP, como permeabilidade do revestimento intestinal e inflamações, são, também, comuns em pacientes com DII (Doenças Inflamatórias Intestinais), o que indica uma probabilidade real desses pacientes desenvolverem a Doença de Parkinson.
Principais Causas do Desequilíbrio da Flora Intestinal
Os hábitos de vida e a qualidade da dieta são os principais fatores que interferem na saúde da microbiota intestinal. O desequilíbrio intestinal tem razões multifatoriais, mas os agentes mais frequentes são:
- Uso prolongado de antibióticos;
- Consumo excessivo de álcool;
- Tabagismo;
- Ingestão de conservantes, corantes, agrotóxicos;
- Estresse;
- Dieta pobre em nutrientes e fibras;
- Pouco consumo de água.
Para ajudar na modulação intestinal e restabelecer a flora é importante uma dieta balanceada, beber água, praticar atividade física e fazer uso de probióticos.
Os probióticos são microrganismos que proporcionam benefícios ao organismo quando ingeridos em quantidade suficiente. São formadores de colônias que protegem as mucosas do sistema digestivo, impedindo a absorção de toxinas, substâncias alergênicas e microrganismos indesejados, melhorado a digestão, aumentando o bolo fecal e estimulando seu caminho no intestino.
Nesse sentido, tem aumentado a procura por Lactobacillus, que são bactérias probióticas. Seu uso reduz os processos inflamatórios, estimula a produção de anticorpos, além de contribuir para o funcionamento do intestino. Outro produto em alta são os Bio-MAMPs®, que são fragmentos ativos obtidos de cepas probióticas com elevadas concentrações indicados para aumentar a imunidade e reduzir a inflamação do organismo.
Para melhorar a digestão, as enzimas digestivas também são bastante procuradas, pois ajudam a quebrar as proteínas e os carboidratos, facilitando a absorção dos nutrientes e aliviando a indigestão.
Quer saber mais sobre saúde intestinal? Então leia nosso artigo com 7 Dicas Para Melhorar a Digestão e Alimentação Recomendada Para O Bom Funcionamento Do Intestino.
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